Neste vinho, feito sobre dois mundos de enologia, foram loteadas mais do que castas. Foi loteada história e tradições:
- O Antão Vaz, de uma vinha mais nova (cerca de 40% do lote) foi tratado à luz das mais recentes e comuns técnicas – cacho inteiro prensado, fermentado em depósitos de aço inoxidável com temperatura controlada, mantido em Inox depois da fermentação em contacto com as borras finas, sem battonage, durante 3 meses;
- As uvas da vinha velha, onde pontifica maioritariamente a Diagalves, mas onde há uma mistura de plantação com Manteúdo, Roupeiro, Perrum e Antão Vaz, foi tratada à luz do conhecimento mais
ancestral. As uvas foram desengaçadas, ficando o mosto em contacto total com as peliculas, com leveduras nativas e sem controlo de temperatura, numa fermentação demorada e tranquila em talha de barro não revestida.
O vinho foi separado das massas após 5 meses de contacto pelicular. O lote foi então elaborado e estagiou mais 5 meses em inox antes do seu engarrafamento com ligeira filtração.
Visualmente apresenta-se amarelo palha, com aromas inicialmente escondidos, mas que aparecem com o tempo, mostra fruta madura, casca de limão, compota de laranja, marmelada e pêra. O tempo no copo, traz notas terrosas e de especiarias (cardamomo e cravinho). A boca é rica, texturada e untuosa. Uma acidez vibrante e uma sapidez do barro, trazem-lhe um equilíbrio e vida fantástica. Tem um sublime equilíbrio entre a tensão da acidez e da fruta madura. Termina longo e com grande complexidade.
Vinho muito gastronómico, recomenda-se o seu consumo entre os 10 e os 14º, como acompanhamento de queijos curados, peixe no forno e bacalhau espiritual.
Tipologia | Vinho Branco |
---|---|
País | Portugal |
Região | Alentejo |
Estilo | Branco complexo e estruturado |
Casta | Antão Vaz, Perrum, Manteúdo, Diagalves, Roupeiro |
Ano | 2020 |
Capacidade | 75cl |
Enólogo | Tiago Macena |
Teor alcóolico | 13,5% |
Acidez |
|
Doçura |
|
Corpo |
|
Taninos |
|
Intensidade aromática |
|
Harmonização sugerida | Queijos, Peixe no tacho, Peixe assado no forno, Bacalhau |
- Compre 3 por 14,25 € cada e poupe 5%
- Compre 6 por 13,50 € cada e poupe 10%
Neste vinho, feito sobre dois mundos de enologia, foram loteadas mais do que castas. Foi loteada história e tradições:
- O Antão Vaz, de uma vinha mais nova (cerca de 40% do lote) foi tratado à luz das mais recentes e comuns técnicas – cacho inteiro prensado, fermentado em depósitos de aço inoxidável com temperatura controlada, mantido em Inox depois da fermentação em contacto com as borras finas, sem battonage, durante 3 meses;
- As uvas da vinha velha, onde pontifica maioritariamente a Diagalves, mas onde há uma mistura de plantação com Manteúdo, Roupeiro, Perrum e Antão Vaz, foi tratada à luz do conhecimento mais
ancestral. As uvas foram desengaçadas, ficando o mosto em contacto total com as peliculas, com leveduras nativas e sem controlo de temperatura, numa fermentação demorada e tranquila em talha de barro não revestida.
O vinho foi separado das massas após 5 meses de contacto pelicular. O lote foi então elaborado e estagiou mais 5 meses em inox antes do seu engarrafamento com ligeira filtração.
Visualmente apresenta-se amarelo palha, com aromas inicialmente escondidos, mas que aparecem com o tempo, mostra fruta madura, casca de limão, compota de laranja, marmelada e pêra. O tempo no copo, traz notas terrosas e de especiarias (cardamomo e cravinho). A boca é rica, texturada e untuosa. Uma acidez vibrante e uma sapidez do barro, trazem-lhe um equilíbrio e vida fantástica. Tem um sublime equilíbrio entre a tensão da acidez e da fruta madura. Termina longo e com grande complexidade.
Vinho muito gastronómico, recomenda-se o seu consumo entre os 10 e os 14º, como acompanhamento de queijos curados, peixe no forno e bacalhau espiritual.
Sobre o produtor
Este projecto nasce da paixão pelo Vinho de Talha da Amareleja, pelas suas gentes, costumes e tradições. Une diversas gerações, de várias origens, proveniências e histórias, em torno da reverência que todos partilhamos por esta herança patrimonial, com orgulho e respeito pela terra e pelo que ela nos oferece.
A Adega Marel tem o objetivo de recuperar e valorizar a tradição do vinho de talha, as vinhas velhas e as castas tradicionais, aliando às práticas ancestrais da cultura da vinha a implementação de vinhas e castas novas, pesquisando técnicas e metodologias num processo de constante experimentação e aprendizagem.